Selecções da Alemanha e Grécia afastam-se da política

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Joachim Low Foto: Patrik Stollarz/AFP

“Angela Merkel [chanceler alemã] e a selecção nacional mantêm um excelente relacionamento. Chegámos a um acordo: ela não interfere com as minhas instruções tácticas e eu não comento a sua agenda política”, disse o seleccionador germânico, Joachim Low.

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“Angela Merkel [chanceler alemã] e a selecção nacional mantêm um excelente relacionamento. Chegámos a um acordo: ela não interfere com as minhas instruções tácticas e eu não comento a sua agenda política”, disse o seleccionador germânico, Joachim Low.

O encontro dos quartos-de-final, marcado para a cidade polaca de Gdansk, opõe as representações de dois países que, por diferentes razões, estão no centro da crise que atinge a zona euro, mas Low demarcou-se da controvérsia política.

“Pela parte que nos toca, estamos a preparar-nos para um jogo de futebol normal e ponto final”, afirmou o seleccionador alemão, depois de a comunicação social helénica ter titulado “Tragam-nos Merkel” em antecipação ao embate dos quartos-de-final.

Do lado grego, também o avançado Georgios Samaras se distanciou da política, assinalando que a selecção campeã europeia em 2004 se prepara para disputar um “simples jogo” de futebol, apesar de reconhecer a importância da partida de Gdansk.

“Não estamos apenas a jogar para nós. Jogamos para o país, para 11 milhões de pessoas, que estão à espera que lhes demos motivos para sorrir”, afirmou Samaras.

A Alemanha, apontada como uma das principais favoritas à conquista do título europeu, venceu o Grupo B, à frente da selecção portuguesa, com três vitórias em igual número de jogos, enquanto a Grécia foi segunda classificada no Grupo A, atrás da República Checa, próxima adversária de Portugal, na quinta-feira.