Sindicato das Indústrias Transformadoras alerta para despedimentos na Delphi

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Delphi diz que ajustes “são inerentes à actividade da indústria automóvel” Foto: Paulo Ricca

A Delphi refere-se especificamente à deslocalização de uma linha de cablagens detida pela Rover, que no fim de Junho vai passar a laborar noutro país. Segundo a dirigente do SITE e também funcionária da empresa, Gabriela Gonçalves, o despedimento já foi comunicado “a vários trabalhadores de diferentes secções da fábrica, tanto na linha de montagem de cabos cujo fim de produção foi anunciado, como noutras que a fornecem, como na secção de corte de fio”, referiu.

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A Delphi refere-se especificamente à deslocalização de uma linha de cablagens detida pela Rover, que no fim de Junho vai passar a laborar noutro país. Segundo a dirigente do SITE e também funcionária da empresa, Gabriela Gonçalves, o despedimento já foi comunicado “a vários trabalhadores de diferentes secções da fábrica, tanto na linha de montagem de cabos cujo fim de produção foi anunciado, como noutras que a fornecem, como na secção de corte de fio”, referiu.

O SITE endereçou esta segunda-feira de manhã à administração da Delphi um pedido formal de reunião para que a situação pudesse ser discutida ao pormenor. Segundo a dirigente sindical, os despedimentos deverão afectar trabalhadores temporários, mas, apesar dessa condição, “alguns já têm vários anos de casa: há vínculos precários com oito anos na empresa”.

Quando questionada pela agência Lusa, a Delphi adiantou que não comenta “ajustamentos derivados de aumentos ou decréscimos de produção que são inerentes à actividade da indústria automóvel”.

A fábrica da Delphi em Castelo Branco dá trabalho a cerca de 1300 pessoas, sendo uma das maiores empresas empregadoras do distrito. A confirmar-se a saída de centenas de pessoas, “vai haver um aumento brutal de desempregados no distrito” e a situação deverá ser especialmente difícil “para casais em que marido e mulher trabalham na empresa”, acrescentou a dirigente sindical.