Twitteuro mede popularidade dos jogadores e equipas do Euro

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A uns minutos do início do jogo, a equipa portuguesa levava vantagem à dinamarquesa nas mensagens a circular no Twitter

Actualizado em tempo real, este barómetro permite ver como é que, por exemplo, um golo, um cartão vermelho ou o resultado final de um jogo podem alterar as opiniões a circular na rede social.

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Actualizado em tempo real, este barómetro permite ver como é que, por exemplo, um golo, um cartão vermelho ou o resultado final de um jogo podem alterar as opiniões a circular na rede social.

Os tweets são captados de todo o mundo, numa média de 600 mil por dia. Desde o primeiro dia do Euro já foram recolhidos mais de 2 milhões de tweets (sempre com a hashtag #Euro2012), de um total aproximado de 750 mil utilizadores. Após a recolha das mensagens, é feita a análise quantitativa e os resultados são apresentados graficamente.

O utilizador tem duas opções. Uma é visualizar a popularidade das equipas, comparando-as entre si, através do tamanho dos círculos que as representam. Outra é ver a popularidade dos jogadores dessa selecção, clicando sobre a respectiva bandeira. A lógica é sempre a mesma: quanto mais mensagens circularem no Twitter sobre a equipa ou sobre o jogador, maior é o círculo no gráfico. Do lado direito do ecrã, é possível também acompanhar os últimos tweets a circular na rede.

Foi concebida uma aplicação do Twitteuro para smartphones e tablets (iPad, iPhone, Android e Windows Phone), de forma a facilitar a visualização e incentivar a partilha de opiniões sobre o campeonato.

“O Twitteuro é um excelente exemplo de jornalismo computacional, na medida em que incorpora trabalho de investigação em recolha e análise de dados de uma rede social bastante popular entre os portugueses”, explica Mário Silva, professor catedrático no Instituto Superior Técnico, investigador do INESC-ID e coordenador do projecto de investigação que está a desenvolver esta ferramenta.

O Twitteuro resulta da colaboração das equipas da Universidade Técnica de Lisboa (INESC-ID), da Universidade do Porto (FEUP e LIACC), do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ), dos Labs Sapo (UP e Picoas) e do PÚBLICO, no âmbito do projecto de investigação REACTION, em jornalismo computacional, apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, ao abrigo do programa UTAustin-Portugal.

Notícia actualizada às 17h