Soares da Costa teve prejuízo de 8,2 milhões até Março

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Foto: Nélson Garrido

Segundo a construtora, a alteração contabilística das receitas das portagens na concessionária Scutvias prejudicou o resultado líquido do grupo nos primeiros três meses do ano.

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Segundo a construtora, a alteração contabilística das receitas das portagens na concessionária Scutvias prejudicou o resultado líquido do grupo nos primeiros três meses do ano.

Esta alteração [introdução de portagens na Scuts] acarreta “efeitos muito significativos nos diversos indicadores consolidados (...) e cujo saldo final se traduz por um efeito negativo ao nível dos resultados líquidos”.

Gastos não recorrentes com o pessoal penalizaram conyas

Os resultados no trimestre foram igualmente penalizados “pelo reconhecimento de gastos não recorrentes com o pessoal” (rescisões amigáveis) de 3,9 milhões de euros, cujos efeitos a Soares da Costa espera virem a ser diluídos e “parcialmente recuperados pelas poupanças induzidas ao longo do exercício”.

O volume de negócios conseguido até Março foi de 189,9 milhões de euros, menos 5,2% do que no período homólogo, afectado “fundamentalmente pela redução da actividade da construção no mercado nacional”.

O resultado financeiro, por sua vez, manteve-se próximo do período comparável, situando-se em 14,8 milhões de euros.

Na análise da actividade, a Soares da Costa destaca “a contínua quebra do investimento público e privado, o que se traduz nomeadamente na exiguidade da procura no mercado doméstico da construção, e a escassez de meios de financiamento, com o correspondente agravamento das respectivas condições de acesso”.

As 9h40, as acções da Soares da Costa seguiam, na Euronext Lisbon, a desvalorizar 6,25% para 0,15 euros.