Pavilhão 31 junta artistas consagrados com desconhecidos

Souto Moura e Miguel Palma vão expor lado a lado com pacientes do Centro Hospitalar de Lisboa. Exposição inaugura esta segunda-feira

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A história começou há 13 anos, quando Sandro Resende iniciou um projecto de dar aulas aos pacientes do antigo hospital Luís de Matos, em Lisboa. “No meio das aulas começaram a aparecer trabalhos muito interessantes e achei que os devia expor, fora do hospital”, recorda. O director criativo da associação P28 deparou-se, no entanto, com algumas barreiras – “Não havia muita abertura para receber este tipo de trabalho”.

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A história começou há 13 anos, quando Sandro Resende iniciou um projecto de dar aulas aos pacientes do antigo hospital Luís de Matos, em Lisboa. “No meio das aulas começaram a aparecer trabalhos muito interessantes e achei que os devia expor, fora do hospital”, recorda. O director criativo da associação P28 deparou-se, no entanto, com algumas barreiras – “Não havia muita abertura para receber este tipo de trabalho”.

Foi aí que se pensou no próprio Júlio de Matos, agora designado Centro Hospitalar de Lisboa, como um local para exposições. Em 2002, Sandro Resende começa a juntar artistas reconhecidos a pacientes do hospital e o Pavilhão 28 transforma-se num espaço de arte.

Com o anúncio da remodelação deste espaço do Centro Hospitalar de Lisboa, para instalação do Serviço de Psiquiatria Forense, surge a necessidade de encontrar uma alternativa. A resposta chama-se Pavilhão 31 e inaugura a primeira exposição no dia 9 de Abril, às 19h30.

Este será um espaço completamente dedicado à arte, que pretende ter duas exposições ainda este ano. O conceito mantém-se: juntar o trabalho de artistas consagrados com projectos saídos do atelier de artes plásticas do hospital.

A exposição 31, que se prolonga até ao dia 9 de Junho, vai juntar os reconhecidos Souto Moura e Miguel Palma aos desconhecidos Artur Moreira e Duarte Oliveira. Em Setembro inaugura-se nova exibição, também com a duração de dois meses.