Em 22 casos, só Aimar foi punido com dois jogos

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O Benfica vai insistir no recurso por uma "questão moral" Foto:Paul Ellis/Reuters

É esta a argumentação que o Benfica vai utilizar no recurso que vai apresentar hoje no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, alegando dualidade de critérios do Conselho de Disciplina.

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É esta a argumentação que o Benfica vai utilizar no recurso que vai apresentar hoje no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, alegando dualidade de critérios do Conselho de Disciplina.

Na contagem feita pelo Benfica falta, pelo menos, um outro caso (Abdullaye, da Académica, também foi suspenso por dois jogos depois de ser expulso na 10.ª jornada), embora a pena do central da formação de Coimbra também tenha sido agravada por ser reincidente.

Este recurso, no entanto, não terá efeitos práticos, uma vez que quando for analisado já Aimar terá cumprido os dois jogos de castigo, frente ao Sporting de Braga (amanhã) e ao Sporting (na segunda-feira, dia 9).

Ainda assim, o Benfica insiste no recurso, "por uma questão moral", adiantou uma fonte do clube da Luz.

Segundo dados recolhidos pelo PÚBLICO, o Benfica vai ainda alegar neste recurso que o Conselho de Disciplina não teve em conta a atenuante de o argentino não ter antecedentes disciplinares.

Queixa do Sporting arquivada

Ainda no campo das instâncias disciplinares, o Conselho de Disciplina da FPF arquivou anteontem a queixa do Sporting sobre as condições em que os seus apoiantes foram recebidos no Estádio da Luz, em Novembro, no jogo em que houve um incêndio na bancada onde os adeptos leoninos assistiram ao jogo.

No acórdão, a que o PÚBLICO teve acesso, o CD iliba o Benfica e outros agentes desportivos de irregularidades na entrada dos adeptos do Sporting, da sobrelotação da bancada e da falta de condições de segurança.

O organismo concluiu que "o atraso na entrada dos adeptos" do Sporting "resultou, não de falha do Benfica na organização do jogo, mas de atraso na chegada de aludidos adeptos às portas de acesso" e afirma que a chamada caixa de segurança estava "devidamente vistoriada e autorizada".

Notícia actualizada às 16h20

Acrescenta o caso de Abdullaye, da Académica.