Atlético de Madrid não resistiu a Messi

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Um golo de Falcao não foi suficiente Foto: Tony Gentile/Reuters

Foi quase como se fosse para justificar os elogios que Pep Guardiola lhe tinha feito no dia anterior. O técnico do Barcelona afirmou sem margem para equívocos que Radamel Falcao era o melhor avançado futebol mundial a jogar na área. E o colombiano provou-o mesmo à frente de Guardiola. De pé direito e na pequena área, o colombiano marcou o golo que deu o empate temporário ao Atlético de Madrid, mas Guardiola, não tendo o melhor homem de área, tem o melhor do mundo, Lionel Messi. E foi o argentino a resolver mais uma vez, com um livre que deu o triunfo catalão no Vicente Calderón por 2-1, mantendo assim a distância em relação ao líder Real Madrid, que passou no difícil teste frente ao Rayo Vallecano graças a um golo de calcanhar marcado por Cristiano Ronaldo.

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Foi quase como se fosse para justificar os elogios que Pep Guardiola lhe tinha feito no dia anterior. O técnico do Barcelona afirmou sem margem para equívocos que Radamel Falcao era o melhor avançado futebol mundial a jogar na área. E o colombiano provou-o mesmo à frente de Guardiola. De pé direito e na pequena área, o colombiano marcou o golo que deu o empate temporário ao Atlético de Madrid, mas Guardiola, não tendo o melhor homem de área, tem o melhor do mundo, Lionel Messi. E foi o argentino a resolver mais uma vez, com um livre que deu o triunfo catalão no Vicente Calderón por 2-1, mantendo assim a distância em relação ao líder Real Madrid, que passou no difícil teste frente ao Rayo Vallecano graças a um golo de calcanhar marcado por Cristiano Ronaldo.

Continuam a ser dez os pontos que separam “merengues” e “culés” no topo da liga espanhola, uma diferença que parece ainda demasiado grande para os campeões europeus recuperarem, porque o Real Madrid está a mostrar uma regularidade impressionante - nove vitórias consecutivas desde que os “merengues” perderam em casa com o Barça em Dezembro passado. Depois da demonstração de autoridade frente ao Valência na jornada anterior (5-1, com quatro golos de Messi), o Barcelona teve, desta vez, grandes problemas para ultrapassar um Atlético renascido desde que Diego Simeone assumiu o comando técnico.

Foi o Barcelona a abrir a contagem, aos 36’, um exemplo perfeito de como funciona o Barcelona. Minuto 36’, Messi com bola no pé, segura-a o tempo suficiente até à desmarcação de Fàbregas, que depois faz um passe perfeito para a desmarcação de Dani Alves. Depois, veio o golo de Falcao que empatou a partida aos 49’ e, quando Guardiola já desesperava, Messi voltou a entrar em acção. Aproveitou uma desconcentração da defesa e do guarda-redes Courtois para, de livre, marcar o golo do triunfo.