Apple suspende venda de iPhone na China após tumultos

Fotogaleria

"A procura pelo iPhone 4S tem sido inacreditável e os stocks das nossas lojas estão esgotados", diz a empresa num comunicado citado pela agência AFP.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"A procura pelo iPhone 4S tem sido inacreditável e os stocks das nossas lojas estão esgotados", diz a empresa num comunicado citado pela agência AFP.

Em causa está a venda deste e de todos os modelos iPhone nas lojas Apple Store na China: três em Xangai e duas em Pequim, acrescenta a mesma agência, já que a venda dos referidos equipamentos continua disponível online e em agentes autorizados da marca.

A cobiça pelos telefones da Apple é tal que nesta sexta-feira de manhã houve confrontos que envolveram também a polícia, noticia a BBC. As filas de interessados começaram a formar-se durante a noite, à porta de uma das lojas de Pequim. Segundo a AFP, houve quem pagasse 12,35 euros (100 yuan) apenas para garantir o seu lugar na fila.

Às sete da manhã desta sexta-feira (hora local, menos oito horas em Portugal continental), alguns clientes mais impacientes começaram a atirar ovos às montras, depois de a loja não ter aberto à hora programada. Ouviu-se gritar "Abram a porta" e "mentirosos", relata a BBC.

Apesar de a venda oficial só ter começado agora na China, o iPhone 4S já está disponível no mercado negro chinês desde Outubro, acrescenta a AFP. O país conta com 500 milhões de internatutas, dos quais 340 milhões acedem à rede através de telemóveis e smartphones, refere a mesma agência, citando informações divulgadas na quarta-feira por Gao Xinmin, responsável da Sociedade de Internet da China.