Trabalhadores da manutenção forçam entrada nas instalações da CP
Os ânimos exaltaram-se entre os funcionários e a polícia, quando os manifestantes passaram uma faixa de protesto para entrar no edifício e entregarem um documento reivindicativo à administração.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os ânimos exaltaram-se entre os funcionários e a polícia, quando os manifestantes passaram uma faixa de protesto para entrar no edifício e entregarem um documento reivindicativo à administração.
Segundo a Antena 1, os trabalhadores estavam concentrados à porta das instalações da administração da CP, em Lisboa. Forçando o cordão policial, passaram o portão de entrada das instalações e percorreram rapidamente o pátio que dá acesso à porta de entrada do edifício, gerando-se alguma confusão entre os manifestantes e a polícia, relatou a mesma rádio.
Vítor Pereira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações, explicou à agência Lusa que os trabalhadores quiseram entrar nas instalações “não para agredir ou destruir nada”, mas para “demonstrar descontentamento”.
Um sindicalista ouvido pela Antena 1 explicou que a administração já estava avisada de que os trabalhadores iriam hoje à sede da CP entregar um documento reivindicativo. “Não percebo este contingente policial, porque nós estamos aqui como pessoas de bem, defendemos o nosso posto de trabalho, como todos os outros que cá estão”, comentou José Luado, trabalhador da EMEF.
Segundo a porta-voz da CP, Ana Portela, que falou à Lusa, “os trabalhadores tentaram forçar a entrada nas instalações e a polícia tentou impedir”, mas não se verificaram confrontos.
O mesmo sindicalista disse ainda à Antena 1 que a entrada foi forçada para que uma delegação do sindicato pudesse entregar o documento em causa, que, resume, tem em conta as preocupações dos trabalhadores quanto à “supressão de comboios” e às implicações que tal medida terá na empresa de manutenção.