Miguel Relvas diz que 2012 “será um ano extraordinariamente difícil”

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Foto: Rui Soares

Pouco depois das 13h00, antes do almoço do Executivo, reunido desde o início da manhã no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, avisou que do Conselho de Ministros informal não sairiam quaisquer conclusões.

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Pouco depois das 13h00, antes do almoço do Executivo, reunido desde o início da manhã no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, avisou que do Conselho de Ministros informal não sairiam quaisquer conclusões.

Ultrapassada a etapa da aprovação do Orçamento do Estado para 2012, Relvas afirma que “não há tempo a perder, nem para o país, nem para o Governo”. Na reunião, que irá continuar durante a tarde, foi feito um balanço da execução de 2011: “Portugal irá cumprir todos os compromissos financeiros assinados com o Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional”, notou o governante.

Para 2012, a execução orçamental exigirá “objectividade” e as reformas estruturais cuja preparação e avaliação estiveram na origem deste Conselho de Ministros assentarão em quatro pilares: “Concorrência e competitividade, articulação entre o Estado e a economia, valorização do capital humano e confiança.”

Ainda neste âmbito, Relvas afirmou que o Governo está apostado em “gerar mecanismos de confiança” que permitam o “crescimento da economia” e ainda em combater “a maior praga com que a sociedade portuguesa é hoje confrontada – o desemprego”.

A terminar a sua declaração, sem direito a perguntas, Miguel Relvas advertiu: 2012 “será um ano extraordinariamente difícil”.