Portugal cumpre o objectivo mínimo

Foto
Gonçalo Foro foi o capitão português no primeiro dia de prova Foto: Reuters

Sem o capitão Frederico Oliveira, que não pode jogar nos três primeiros jogos por castigo, Portugal começou o primeiro dia da prova, que está a disputar-se na África do Sul, com um confronto frente às Fiji, actuais líderes do Circuito Mundial.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Sem o capitão Frederico Oliveira, que não pode jogar nos três primeiros jogos por castigo, Portugal começou o primeiro dia da prova, que está a disputar-se na África do Sul, com um confronto frente às Fiji, actuais líderes do Circuito Mundial.

Como era expectável, a equipa portuguesa acabou derrotada, mas na primeira parte ofereceu boa réplica aos fijianos: no final dos primeiros sete minutos Portugal perdia por 14-7 (ensaio português marcado por Carl Murray). Porém, no segundo tempo, a equipa do Pacífico Sul não deu hipóteses à formação treinada por Frederico Sousa, marcou mais três ensaios e acabou o encontro com um triunfo por 31-7.

O adversário seguinte era o País de Gales, selecção que detém o título Mundial conquistado em 2009 no Dubai. Frente a uma equipa que Portugal já venceu em torneios anteriores, os primeiros minutos deixaram a sensação que os portugueses podiam derrotar novamente os galeses.

Apesar de Owen B. Williams ter colocado o País de Gales a vencer por 5-0 numa jogada de contra-ataque, era Portugal que dominava e um ensaio de Gonçalo Foro deu, com justiça, a liderança aos portugueses por 7-5. No entanto, nos minutos seguintes, os britânicos aproveitaram recuperações de bolas para marcar ensaios em jogadas individuais e ao intervalo tinham uma vantagem de 12 pontos (19-7).

Na segunda parte a história repetiu-se. A selecção nacional continuou a ter mais posse de bola, mas foram os galeses que aproveitaram os erros portugueses para chegar ao ensaio e construir um triunfo robusto (e exagerado) por 34-7.

O último jogo era o único onde Portugal partia com favoritismo e a selecção nacional não decepcionou. Frente ao Zimbabué, a equipa portuguesa começou por sofrer um ensaio nos primeiros instantes da partida, mas ao intervalo já vencia por 14-7 após marcar dois ensaios por Adérito Esteves.

Os últimos sete minutos serviram para confirmar a superioridade da formação nacional que obteve mais dois ensaios (Carl Murray e David Mateus) contra um dos africanos. Com a vitória por 24-12, Portugal garantiu o terceiro lugar do Grupo C e neste sábado defronta às 10h, nos quartos-de-final da Taça Bowl, a Argentina que, surpreendentemente, terminou no quarto lugar do Grupo A.