Orçamento será “o mais difícil” em democracia, diz o ministro da Defesa

“Este orçamento foi o mais difícil da nossa democracia, em elaborá-lo e também vai ser em executá-lo. Mas o que hoje Portugal exige é que se faça tudo para salvar o país e a contenção das despesas é um problema que não é só da Defesa, é uma resposta solidária de todos os sectores, da Saúde, Educação, a Defesa, e diferente do que aconteceu até hoje: agora não se pode gastar o que se quer, mas o que se pode”, disse, questionado pela agência Lusa.

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“Este orçamento foi o mais difícil da nossa democracia, em elaborá-lo e também vai ser em executá-lo. Mas o que hoje Portugal exige é que se faça tudo para salvar o país e a contenção das despesas é um problema que não é só da Defesa, é uma resposta solidária de todos os sectores, da Saúde, Educação, a Defesa, e diferente do que aconteceu até hoje: agora não se pode gastar o que se quer, mas o que se pode”, disse, questionado pela agência Lusa.

Em visita oficial a Cabo Verde, Aguiar Branco manifestou-se convencido que os portugueses “compreendem o esforço que foi feito pelo Governo”.

“Hoje, na Assembleia da República, o Orçamento mereceu uma aprovação significativa, também com a abstenção do PS, e estão reunidas as condições para que Portugal tenha, a partir de agora, mais um instrumento para ultrapassar a grave crise em que nos encontramos”, afirmou.

As despesas do Estado com a Defesa Nacional vão diminuir 3,9 por cento no próximo ano, estando previsto um corte de 30 por cento nos encargos com saúde no Orçamento do Estado para 2012, hoje aprovado.