Confiança das famílias e das empresas bate mínimo histórico

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Pessimismo dos portugueses vai refrear o consumo Enric Vives-Rubio

De acordo com os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e Consumidores, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores atingiu em Novembro um novo mínimo histórico. Este indicador tem estado a diminuir nos últimos três meses e, a contribuir para esta nova queda, está a deterioração das perspectivas dos consumidores para os próximos 12 meses.

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De acordo com os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e Consumidores, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores atingiu em Novembro um novo mínimo histórico. Este indicador tem estado a diminuir nos últimos três meses e, a contribuir para esta nova queda, está a deterioração das perspectivas dos consumidores para os próximos 12 meses.

O INE mostra que as perspectivas dos consumidores quanto à evolução da situação económica do país e da situação financeira do seu agregado familiar nunca estiveram num nível tão baixo, na sequência das sucessivas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo e da própria crise da dívida europeia.

As expectativas de aumento do desemprego e dos preços, usadas para aferir o indicador de confiança dos consumidores, estão também em níveis elevados.

Do lado das empresas, o indicador de clima económico atingiu em Novembro um mínimo histórico, estando em queda desde Setembro do ano passado. O pessimismo foi transversal a todos os sectores de actividade, desde a indústria transformadora e comércio aos serviços e à construção.