Recessão agrava-se com PIB a contrair-se mais 0,4% no terceiro trimestre

Foto
Foto: Rui Gaudêncio/arquivo

Esta aceleração da queda do Produto Interno Bruto (PIB), quer em termos de variação trimestral quer homólogos, já era previsível face à aplicação das primeiras medidas acordadas coma a troika, resultou sobretudo da desaceleração das exportações e de uma maior redução do investimento, mas também da forte diminuição do consumo das famílias, revelou hoje o INE, ao divulgar a sua estimativa rápida para o PIB entre Julho e Setembro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Esta aceleração da queda do Produto Interno Bruto (PIB), quer em termos de variação trimestral quer homólogos, já era previsível face à aplicação das primeiras medidas acordadas coma a troika, resultou sobretudo da desaceleração das exportações e de uma maior redução do investimento, mas também da forte diminuição do consumo das famílias, revelou hoje o INE, ao divulgar a sua estimativa rápida para o PIB entre Julho e Setembro.

No segundo trimestre, o PIB tinha caído 0,1% face ao primeiro, e 1% face ao segundo trimestre de 2010 (o que se designa por variação homóloga), segundo dados revistos em baixa divulgados também hoje. Esta revisão resultou de dados mais recentesrelativos ao comércio internacional no segundo trimestre do ano.

Com os novos dados hoje divulgados, fica-se a saber que o país viveu já quatro trimestre consecutivos de queda do PIB face aos trimestres anteriores: 0,5% nos últimos três meses de 2010, -0,4% no primeiro trimestre, -0,1% no segundo e -0,4% de Julho a Setembro.

O PIB português caiu estagnou em 2008 e caiu 2,5% em 2009, na sequência da crise financeira e económica desse ano, e subiu 1,4% em 2010. O Governo e a Comissão Europeia prevêem uma queda de 1,9% este ano. Para o ano, as suas previsões são de respectivamente -2,8% e -3,0%.

Notícia actualizada às 11h50