Aumento do salário mínimo pode ter “efeitos perversos”

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Nuno Ferreira Santos (arquivo)

O responsável, que falava no Parlamento numa audição conjunta da Comissão de Orçamento e Finanças e da Comissão do Trabalho e da Segurança Social, no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado de 2012, respondeu assim aos apelos da oposição para que o Governo avance com o aumento do salário mínimo nacional, actualmente em 485 euros, para os 500 euros.

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O responsável, que falava no Parlamento numa audição conjunta da Comissão de Orçamento e Finanças e da Comissão do Trabalho e da Segurança Social, no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado de 2012, respondeu assim aos apelos da oposição para que o Governo avance com o aumento do salário mínimo nacional, actualmente em 485 euros, para os 500 euros.

“Um aumento do salário mínimo que coloque em dificuldades as empresas poderá acabar por ter efeitos perversos, nomeadamente afectando a empregabilidade dos trabalhadores que queremos proteger”, afirmou o secretário de Estado, salientando que uma medida com efeitos nobres pode contribuir para o aumento do desemprego. Pedro Martins sugeriu, inclusive, que há um paralelismo entre o aumento do salário mínimo nos últimos anos e a subida do desemprego.

O secretário de Estado afirmou ainda que, em temos relativos e em relação ao salário médio, o salário mínimo não é baixo.