Presidente do Barcelona defende redução do número de equipas da Liga espanhola

“A minha opinião é que a nossa liga tem demasiados clubes”, disse o dirigente, durante um debate na conferência da International Football Arena, acrescentando que, se o campeonato passasse a ter apenas 16 equipas, se tornaria mais competitivo e seria possível reduzir os salários dos jogadores.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“A minha opinião é que a nossa liga tem demasiados clubes”, disse o dirigente, durante um debate na conferência da International Football Arena, acrescentando que, se o campeonato passasse a ter apenas 16 equipas, se tornaria mais competitivo e seria possível reduzir os salários dos jogadores.

Mencionando os “grandes problemas financeiros” que a Liga espanhola atravessa, Rosell acrescentou que era contra a aquisição dos clubes nacionais por proprietários estrangeiros e avisou que, a curto prazo, alguns clubes espanhóis podem mesmo desaparecer.

“Nenhum dos clubes espanhóis está numa boa posição. Devemos muito dinheiro aos bancos”, avisou.

O presidente do emblema “blaugrana” pronunciou-se ainda sobre a distribuição das receitas televisivas que, defende, beneficia de foma inequívoca o Barcelona e o Real Madrid.

“Nesta Liga os direitos televisivos são negociados individualmente e, dentro de quatro ou cinco anos, vamos ter que pôr tudo no mesmo saco e fazer uma distribuição idêntica à que acontece na Série A e na Premier League”, referiu.