Militar afronta polícias que maltratavam manifestantes
Vídeo partilhado no YouTube revela um apoiante inesperado no movimento Occupy Wall Street: um sargento dos Marines
O movimento Occupy Wall Street teve um apoiante inesperado no protesto global de 15 de Outubro: o sargento dos Marines Shamar Thomas.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O movimento Occupy Wall Street teve um apoiante inesperado no protesto global de 15 de Outubro: o sargento dos Marines Shamar Thomas.
O militar estava numa rua de Nova Iorque quando viu a polícia bater em manifestantes, não gostou e puxou dos galões à frente de cerca de 30 agentes, que ficaram sem reacção. A cena ficou registada em vídeo e está a circular a grande velocidade pela Internet.
"Isto não é uma zona de guerra", grita Shamar Thomas, a um surpreendido grupo de agentes policiais. O vídeo – que foi publicado no YouTube no domingo e que, em dois dias, já foi visualizado quase meio milhão de vezes – não mostra o que motiva a reacção do "marine". Apenas a sua ira crescente e a forma veemente como condena as acções violentas da polícia nova-iorquina.
"Deixem estas pessoas em paz"
"Estas pessoas não estão armadas. Magoá-las não vos fará mais duros", argumenta. "Se querem lutar, vão para o Iraque e para o Afeganistão. Deixam estas pessoas em paz. São cidadãos norte-americanos. Cidadãos norte-americanos! Cidadãos norte-americanos! Norte-americanos!"
Shamar Thomas é, ele próprio, um veterano de guerra. Com 24 anos de idade, foi destacado para o Iraque duas vezes, informa a legenda do vídeo. O militar corrobora de viva voz. E acrescenta: a mãe também esteve no Iraque; o pai foi mobilizado para o Afeganistão. A ligação da sua família às Forças Armadas vem, de resto, ainda mais de trás: o avô serviu no Vietname e o bisavô na Segunda Guerra Mundial.
Lê o artigo completo no PÚBLICO