Jogador suspenso seis meses por chamar “racista” a árbitro

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O samoano Fuimaono-Sapolu joga em Inglaterra Reuters

As críticas do primeiro-centro samoano a Nigel Owens aconteceram após a eliminação de Samoa do Mundial 2011, mas, durante a prova, Fuimaono-Sapolu já tinha criado polémica ao afirmar, também via Twitter, que o calendário da competição era, para as selecções menos fortes, equivalente a “escravidão” e ao “holocausto”.

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As críticas do primeiro-centro samoano a Nigel Owens aconteceram após a eliminação de Samoa do Mundial 2011, mas, durante a prova, Fuimaono-Sapolu já tinha criado polémica ao afirmar, também via Twitter, que o calendário da competição era, para as selecções menos fortes, equivalente a “escravidão” e ao “holocausto”.

No primeiro episódio, o jogador conseguiu escapar a um castigo da IRB, mas as acusações ao árbitro galês não passaram incólumes. Comentando as críticas que Owens recebeu na sua página no Facebook na sequência da sua actuação no África do Sul-Samoa, Fuimaono-Sapolu disse perceber o "ódio” e desejou “boa sorte para o ‘sacana’ racista e tendencioso”.

A resposta da IRB não tardou: seis meses de suspensão para o atleta do Gloucester, equipa do principal campeonato inglês. No entanto, o castigo pode ficar suspenso por dois anos.

Para isso, o samoano terá que cumprir três deliberações da IRB: fazer um pedido incondicional de desculpas a Nigel Owens e retirar as críticas; efectuar um mínimo de 100 horas de trabalho comunitário em acções promovidas pela IRB em Samoa nos próximos 12 meses e frequentar, com aproveitamento, um curso de árbitros nos próximos três meses.