“Forte desaceleração económica” na Alemanha
Em causa está o forte endividamento dos chamados países periféricos do euro e os problemas de capitalização dos bancos, lê-se no documento, intitulado “A crise da dívida”, citado pelo diário espanhol El País.
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Em causa está o forte endividamento dos chamados países periféricos do euro e os problemas de capitalização dos bancos, lê-se no documento, intitulado “A crise da dívida”, citado pelo diário espanhol El País.
O Produto Interno Bruto (PIB) alemão crescerá 2,9% este ano, quando se chegou a apontar para 3,6%, e 0,8% em 2012, longe dos 2% previstos anteriormente. “O maior risco consiste num agravamento da crise da dívida e da confiança da Europa", dado que as condições financeiras da economia "poderiam piorar de forma notável”.
Ainda segundo este estudo, o Índice de Preço do Consumidor alemão deste ano poderá alcançar os 2,3% e 1,8% no próximo ano, fruto da constante subida da inflação. No mercado de trabalho, a taxa desemprego vai manter-se nos 7%, valor que representa cerca de três milhões de pessoas.
Ainda assim, o défice alemão permanecerá claramente abaixo dos máximos permitidos a nível europeu.