São os actuais campeões do mundo, somam 10 vitórias consecutivas em jogos na prova e têm exibido na Nova Zelândia a qualidade e eficiência habitual, mas esta sexta-feira, em Auckland, os sul-africanos correm o risco de ficarem à beira da eliminação.

São os actuais campeões do mundo, somam 10 vitórias consecutivas em jogos na prova e têm exibido na Nova Zelândia a qualidade e eficiência habitual, mas esta sexta-feira, em Auckland, os sul-africanos correm o risco de ficarem à beira da eliminação.

A história e a estatística jogam totalmente a favor da África do Sul: nos seis confrontos anteriores entre os Springboks e Samoa os africanos ganharam sempre; os campeões do mundo têm, indiscutivelmente, melhores jogadores.

Mas, números e teoria à parte, esta selecção de Samoa é capaz de surpreender, tal como fez no mês de Julho quando venceu em Sidney a Austrália. Os samoanos têm sido uma das melhores equipas na Nova Zelândia e, ao contrário dos vizinhos Tonga e Fiji, estão a mostrar um râguebi (quase sempre) organizado e rigoroso a defender.

Para defrontar os superfavoritos sul-africanos, Titimaea Tafua volta a mexer pouco na equipa. O seleccionador samoano vai fazer apenas duas alterações, ambas nas linhas-atrasadas, em relação ao “XV” que venceu Fiji: David Lemi, que faz a estreia na prova, e Eliota Fuimaono Sapolu entram na equipa.

A média de idades dos jogadores escolhidos por Titimaea Tafua para defrontar a África do Sul é de 30 anos e 51 dias, o que torna o “XV” samoano o mais velho de todos os que iniciaram jogos até ao momento na prova.

Com duas vitórias e uma derrota (contra o País de Gales por 17-10) no Grupo D, Samoa ainda tem possibilidades de conseguir um lugar nos quartos-de-final, mas para isso terá obrigatoriamente de derrotar os sul-africanos.

Kane Thompson, segunda-linha samoano, diz que a sua selecção tem nesta partida “uma grande oportunidade” e que chegar “aos quartos-de-final após derrotar os campeões do mundo tornará tudo ainda mais especial”. Se conseguirem o apuramento, Thompson não tem dúvidas “que sábado haverá um feriado extra em Samoa”.

A grande novidade do lado da África do Sul será a titularidade de Victor Matfield. O experiente gigante africano (2,01m) regressa à equipa após recuperar de lesão e será o capitão. Peter de Villiers, seleccionador dos Springboks, diz que a inclusão de Matfield no “XV” será “importantíssima nos alinhamentos” e acrescenta que o avançado “inspira todos os que estão à sua volta”.

Uma das principais atenções de Peter de Villiers para este jogo centra-se no duelo entre os “packs” avançados. “Samoa aniquilou Fiji nas formações-ordenadas, por isso é uma preocupação para nós”, reconheceu o seleccionador africano.

North Harbour Stadium

Auckland

8h30

6

6

0

0

60-8

35-8

53

11

Vitória da África do Sul por 12 pontos

1. Tendai Mtawarira; 2. Bismarck Du Plessis; 3. Jannie Du Plessis; 4. Danie Rossouw; 5. Victor Matfield (c); 6. Heinrich Brüssow; 7. Schalk Burger; 8. Pierre Spies; 9. Fourie Du Preez; 10. Morné Steyn; 11. Bryan Habana; 12. Frans Steyn; 13. Jaque Fourie; 14. JP Pietersen; 15. Pat Lambie

Peter de Villiers

2.º lugar

27

987

114

1. Sakaria Taulafo; 2. Mahonri Schwalger (c); 3. Census Johnston; 4. Daniel Leo; 5. Kane Thompson; 6. Taiasina Tuifua; 7. Maurie Faasavalu; 8. George Stowers; 9. Kahn Fotuali'i; 10. Tusi Pisi; 11. Alesana Tuilagi; 12. Eliota Fuimaono Sapolu; 13. Seilala Mapusua; 14. David Lemi; 15. Paul Williams

Titimaea Tafua

10.º lugar

23

580

67