Galp vai começar a exportar gasóleo a partir do próximo ano

Foto
Investimento nas refinarias ascende a 1,4 mil milhões de euros PÚBLICO (Arquivo)

O Presidente da República quis enaltecer a “visão estratégica” da empresa presidida por Manuel Ferreira de Oliveira, que vai conseguir a prazo transformar Portugal num “exportador líquido de gasóleo”. Mas há mais aspectos “marcantes” na vida da empresa que Cavaco Silva quis sublinhar, como sendo características “de um caso de sucesso que merece ser evidenciado”: a aposta persistente na prospecção petrolífera da costa portuguesa, a política de valorização profissional e reforço de competências dos colaboradores e atenção conferida à responsabilidade social. Em termos de explorações noutros países, a Galp detém já reservas de petróleo que garantiriam auto-suficiência a Portugal por cerca de 30 anos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Presidente da República quis enaltecer a “visão estratégica” da empresa presidida por Manuel Ferreira de Oliveira, que vai conseguir a prazo transformar Portugal num “exportador líquido de gasóleo”. Mas há mais aspectos “marcantes” na vida da empresa que Cavaco Silva quis sublinhar, como sendo características “de um caso de sucesso que merece ser evidenciado”: a aposta persistente na prospecção petrolífera da costa portuguesa, a política de valorização profissional e reforço de competências dos colaboradores e atenção conferida à responsabilidade social. Em termos de explorações noutros países, a Galp detém já reservas de petróleo que garantiriam auto-suficiência a Portugal por cerca de 30 anos.

Perante uma plateia de centenas de convidados (onde pontuavam empresários como Américo Amorim, Belmiro de Azevedo, Pinto Balsemão e Manuel Fino) o presidente executivo da empresa, Ferreira de Oliveira, disse estar a viver um dia “inesquecível”, um sonho “que parecia inalcançável”, não há muito tempo. Basta recuar às indefinições sobre o futuro da refinaria, e do debate que há dez anos pendia para o encerramento daquela unidade. “Hoje não restam dúvidas que as refinarias são para continuar, e são necessárias”, afirmou.

O investimento em curso, que só deverá estar totalmente operacional depois da conclusão dos trabalhos na refinaria de Sines, previsto para o final do ano, e após um período de testes, permitirá à empresa processar 14 milhões de toneladas de crude, para produzir 2,2 milhões de toneladas de gasolina e 7,8 milhões de toneladas de gasóleo, dos quais 1,5 milhões seguirão para exportação.