Para decidir se segue ou não adiante com a revisão em baixa do rating do UBS, a Moody’s vai centrar-se “na debilidade contínua da gestão de risco e do controlo do grupo, que se tornou evidente outra vez”, depois de a instituição ter ontem anunciado que iria ter uma perda de dois mil milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) devido a uma fraude cometida por um trader do seu banco de investimento.

Para decidir se segue ou não adiante com a revisão em baixa do rating do UBS, a Moody’s vai centrar-se “na debilidade contínua da gestão de risco e do controlo do grupo, que se tornou evidente outra vez”, depois de a instituição ter ontem anunciado que iria ter uma perda de dois mil milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) devido a uma fraude cometida por um trader do seu banco de investimento.

Já a Standard & Poor’s (S&P) diz que tenciona tomar uma decisão assim que forem conhecidos mais detalhes sobre a dimensão das perdas e as falhas ao nível de gestão de risco que permitiram que esta situação ocorresse. Além disso, as duas agências de rating vão avaliar as implicações da fraude na reputação do UBS e no seu negócio.

Tanto a Moody’s como a S&P dizem que, a haver uma revisão em baixa, não será superior a um nível e que a perda de dois mil milhões de dólares em que o UBS vai ocorrer é “controlável”, devido à boa posição de capital e liquidez do grupo.

A Moody’s reconhece que o UBS tem feito progressos no seu sistema de gestão de risco desde que a crise financeira de 2008-2009 revelou claras deficiências a esse nível.“Contudo, continuamos a expressar os nossos receios no que concerne à capacidade de gestão para desenvolver uma cultura de risco robusta e um sistema de controlo eficaz, enquanto, ao mesmo tempo, tentam recuperar a sua posição em determinados segmentos do mercado”, explica a Moody’s.