Rui Vitória pede “calma e paciência” aos adeptos do V. Guimarães
O ex-técnico do Paços de Ferreira, que foi apresentado no Estádio D. Afonso Henriques depois de ter assinado contrato até ao final da presente época, frisou várias vezes que “não há dramas” no futebol e notou que “não podia perder a oportunidade de treinar o Vitória de Guimarães”, que classificou como “um clube enorme”.
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O ex-técnico do Paços de Ferreira, que foi apresentado no Estádio D. Afonso Henriques depois de ter assinado contrato até ao final da presente época, frisou várias vezes que “não há dramas” no futebol e notou que “não podia perder a oportunidade de treinar o Vitória de Guimarães”, que classificou como “um clube enorme”.
O Vitória de Guimarães ocupa a última posição do campeonato, sem pontos, mas com menos um jogo, já foi eliminado da Liga Europa e perdeu a Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao FC Porto (2-1).
Questionado sobre que objectivo a direcção lhe pediu para atingir, respondeu: “Ligo pouco a isso, o Vitória é um clube grande e, por isso, tem que pensar em grande. Nunca fiz contas, nem planos a longo prazo: o objectivo é tentar vencer em todos os jogos”.
O seu antecessor, Manuel Machado, prometera que o Vitória tinha esta temporada condições para lutar pelo quarto lugar, mas Rui Vitória não quis comprometer-se. “Se todos remarem para o mesmo lado, este é um clube fortíssimo, mas não faço cenários, no final veremos”, sublinhou.
O treinador quer devolver a confiança e tranquilidade aos jogadores, “arranjar um enquadramento favorável para potenciar a sua qualidade”, prometendo “muito trabalho e uma equipa destemida, alegre, com os jogadores a dar a vida pelo clube e uns pelos outros”.
O técnico está “satisfeito” com o plantel, mas o director desportivo do clube, José Pereira, notou que ainda existem “vagas e que até à hora do fecho do mercado, à meia-noite de quarta-feira, tudo é possível”, revelando que o médio Renan, que ainda não está inscrito na Liga, pode ficar no plantel.
Rui Vitória pediu “calma e paciência” aos adeptos, notando que os “jogadores, por si só, muitas vezes não resolvem o problema”. Mais importante, acrescentou, é “ter uma ideia de jogo, uma filosofia”.
A equipa técnica vai ser formada ainda por Arnaldo Teixeira, Sérgio Botelho, Flávio Meireles e Neno. Rui Vitória vai já orientar a equipa no domingo, na Madeira, diante do Nacional, em jogo atrasado da segunda jornada (19h00).