Associação de Termas pede compensação para a suspensão dos reembolsos

“Achamos que o sector tem que ter um tratamento diferente e pedimos quer à Administração Central do Sistema de Saúde, quer ao ministro da Saúde para negociar ou novas regras de reembolso directo ou um sistema de convenções que sirva o sector termal”, disse Teresa Vieira, salientando que os tratamentos termais são reconhecidos pela Direcção-Geral de Saúde “como uma técnica de tratamento importante”.

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“Achamos que o sector tem que ter um tratamento diferente e pedimos quer à Administração Central do Sistema de Saúde, quer ao ministro da Saúde para negociar ou novas regras de reembolso directo ou um sistema de convenções que sirva o sector termal”, disse Teresa Vieira, salientando que os tratamentos termais são reconhecidos pela Direcção-Geral de Saúde “como uma técnica de tratamento importante”.

A suspensão das comparticipações para tratamentos termais vai afectar quer os doentes quer as regiões onde os estabelecimentos se localizam, alertou esta responsável, lembrando um estudo sobre Turismo de Saúde e Bem Estar, o qual concluiu que “por cada 100 euros que se gastam em tratamentos termais, gastam-se 80 na comunidade local e por cada 100, 200 ou 300 termalistas, criam-se três postos de trabalho”.A decisão “tem um impacto negativo junto da população que nos procura, não por motivos de férias de lazer, mas para tratar de doenças crónicas”, defendeu.

Apesar de reconhecer a necessidade de cortes na despesa pública, Teresa Vieira defendeu que “também é preciso manter as receitas” e esta suspensão das comparticipações em tratamentos nas termas “vai ter impacto mais negativo do ponto de vista da diminuição da receita”.