Organização da Ryder Cup 2018 atribuída à França

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Foto: Hans Deryk/Reuters

Dos países que concorriam à organização da prova em 2018 – para além da França, apresentaram candidaturas Portugal, Alemanha, Espanha e Holanda – a França é o único que já tem o palco estabelecido. Será o Le Golfe National, em Paris, um autêntico estádio com capacidade para receber 80 mil espectadores por dia.

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Dos países que concorriam à organização da prova em 2018 – para além da França, apresentaram candidaturas Portugal, Alemanha, Espanha e Holanda – a França é o único que já tem o palco estabelecido. Será o Le Golfe National, em Paris, um autêntico estádio com capacidade para receber 80 mil espectadores por dia.

O forte apoio do Governo, a proximidade da capital e a capacidade hoteleira e de transportes foram trunfos da candidatura francesa. Estão garantidos direitos especiais de aterragem para os aviões de ambas as equipas e a possibilidade de utilizar o Palácio de Versalhes para as cerimónias oficiais. Mais: será aberta ao tráfego comercial a vizinha base aérea militar de Villacoublay.

A Ryder Cup é uma competição bienal entre as selecções (de 12 jogadores) da Europa e dos Estados Unidos. É o mais importante dos eventos de golfe e o terceiro evento desportivo mais mediático a nível mundial mais mediático, atrás dos Jogos Olímpicos e dos Campeonatos do Mundo de futebol.

Apenas numa ocasião, em 1997, a competição não foi realizada nos Estados Unidos ou nas Ilhas Britânicas, tendo então decorrido em Valderrama, Espanha, com vitória dos europeus. Em 2012 a prova realiza-se nos EUA, no Illinois. A Escócia receberá a Ryder Cup em 2014, e em 2016 regressará aos EUA, no Minnesota.

Candidatura portuguesa custou um milhão de euros

A candidatura portuguesa à organização da Ryder Cup em 2018 custou um milhão de euros, dos quais 300 mil euros do erário público, explicou ontem à agência Lusa o presidente da Federação Portuguesa de Golfe (FPG), Manuel Agrellos. A proposta portuguesa apresentava um campo desenhado pelo conceituado norte-americano Tom Fazio e que está a ser construído na Herdade da Comporta, entre Grândola e Alcácer do Sal, no litoral alentejano.

Os números foram avançados em 2010, quando foram conhecidos os contornos da candidatura lusa, tendo o responsável máximo da FPG realçado então o efeito positivo que uma eventual vitória portuguesa trará à modalidade em Portugal. A comissão de honra da candidatura foi liderada pelo ex-Presidente da República Jorge Sampaio, mas o responsável executivo do projecto foi o ex-ministro da Economia Manuel Pinho.

Notícia actualizada às 12h49