Ana Gomes acusa os banqueiros portugueses de “esmifrar o Estado”

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Para a eurodeputada “chazinho de camomila a rodos, recomenda-se” Nuno Ferreira dos Santos

No blogue causa nossa (http://causa-nossa.blogspot.com/), onde escreve regularmente, Ana Gomes afirma ainda: “Querem ver que tanto stress significa que nos andaram a contar mentiras sobre a resiliência dos seus testados bancos? Ignorantes, alguns pomposamente pedem uma ajuda intercalar à UE - que não existe, Barroso confirma, descartando-os liminarmente.”

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No blogue causa nossa (http://causa-nossa.blogspot.com/), onde escreve regularmente, Ana Gomes afirma ainda: “Querem ver que tanto stress significa que nos andaram a contar mentiras sobre a resiliência dos seus testados bancos? Ignorantes, alguns pomposamente pedem uma ajuda intercalar à UE - que não existe, Barroso confirma, descartando-os liminarmente.”

Para a eurodeputada “chazinho de camomila a rodos, recomenda-se”.

“Tanto mais que, se caminharmos para a bancarrota, não iremos sozinhos - o Euro vai connosco. Antes tremerão os maninhos bancos espanhóis, alemães, franceses, britânicos e todos os que cá investiram, empurrando-nos para o endividamento fácil mas suicida”, acrescenta.

Ana Gomes salienta que “então Merkeles e seus amestrados no Conselho Europeu se assustem, acordem e façam o que há a fazer” para “salvar Portugal, mas sobretudo para salvar a Europa”. “No fundo, para se salvarem a si próprios e de si próprios”, acrescenta.

A eurodeputada socialista afirma ainda que a “maior parte dos banqueiros portugueses merece muito pouco crédito”, independentemente “do rating que lhes possam ter dado e dêem hoje as ratazanas das agências de notação”.

“Se atentarmos em tudo o que disseram, não disseram, fizeram e não fizeram: contradições, truques e passes de off shore incluídos... Doces ou salgados, os banqueiros não mandam no país. O país ficou hoje com ainda mais dúvidas sobre eles e os bancos que dirigem. Mandaria o decoro que, ao menos, afivelassem a mais elementar dose de patriotismo”, conclui.