Há quatro meses que a Académica não vence em casa

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Ulisses Morais viu a "sua" Académica empatar em casa Hugo Correia/Reuters (arquivo)

Frente a um adversário mais preocupado em levar um ponto para casa do que em tentar conquistar os três em disputa, a Académica foi demasiado previsível no ataque. E como consequência passou os noventa minutos sem quase construir um lance de perigo. A grande excepção foi um cabeceamento de Luiz Nunes que levou a bola à barra da baliza de Gottardi, ainda na primeira parte e na sequência de um canto. Muito pouco.

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Frente a um adversário mais preocupado em levar um ponto para casa do que em tentar conquistar os três em disputa, a Académica foi demasiado previsível no ataque. E como consequência passou os noventa minutos sem quase construir um lance de perigo. A grande excepção foi um cabeceamento de Luiz Nunes que levou a bola à barra da baliza de Gottardi, ainda na primeira parte e na sequência de um canto. Muito pouco.

No final, Ulisses Morais tentou justificar a falta de ousadia dos seus jogadores com os poucos dias de treino que leva à frente da equipa. E preferiu destacar outro dado: desde que passou a treinar os conimbricenses ainda não sofreu qualquer golo.

O nulo é bem mais agradável para a União de Leiria. Isso mesmo deixou transparecer Pedro Caixinha que, após o apito final do árbitro confessou o pragmatismo com que encarou a partida: “Às vezes somos demasiado líricos. Já sofremos na pele alguns desaires por causa disso. O que conta são os pontos. Jogámos com frieza contra um adversário que estava à espera de outro U. Leiria. Viemos organizados, frios. O mais importante era não perder.”

O empate, em Coimbra, permitiu ainda à U. Leiria interromper um ciclo de duas derrotas consecutivas. Já a “Briosa” falhou a possibilidade de somar a segunda vitória consecutiva, o que significaria o seu melhor ciclo da temporada.