Alegre: presidenciais são “uma luta de vida ou de morte para a democracia”

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Manuel Alegre dramatizou em Vila Real

Diante de um auditório lotado, no Teatro Municipal de Vila Real, Manuel Alegre levou o discurso da dramatização mais longe. Afirmou que as eleições presidenciais configuram “uma luta de vida ou de morte para a democracia nacional”, apelando ao voto “na esquerda” para “evitar que a direita tome o poder todo”.

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Diante de um auditório lotado, no Teatro Municipal de Vila Real, Manuel Alegre levou o discurso da dramatização mais longe. Afirmou que as eleições presidenciais configuram “uma luta de vida ou de morte para a democracia nacional”, apelando ao voto “na esquerda” para “evitar que a direita tome o poder todo”.

Insistiu ainda que, caso Cavaco Silva seja reeleito, “vai demitir o Governo, dissolver a Assembleia da República e abrir a porta do poder ao PSD e ao CDS” – uma “agenda política” que inclui ainda a “entrada do FMI [Fundo Monetário Internacional]”.

E reiterando a crítica à ausência de Cavaco nas cerimónias fúnebres de José Saramago – ideia que tem vindo a frisar quase todas as noites –, Alegre acrescentou esta noite que a posição do candidato e Presidente seria diferente se se tratasse de o “dono de um grande banco”: “Se calhar, se fosse de um dono de um grande banco ele não teria faltado.”