Associação avança com queixa-crime contra mil portugueses por pirataria de filmes na Web

Foto
A pena por pirataria na Web pode ir até aos três anos de prisão Foto: Enric Vives-Rubio

A queixa será apresentada no dia 5 de Janeiro do próximo ano na Procuradoria-Geral da República (PGR), uma data que a ACAPOR classifica como "o dia um do combate ao 'download' [descarga] ilegal em Portugal".

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A queixa será apresentada no dia 5 de Janeiro do próximo ano na Procuradoria-Geral da República (PGR), uma data que a ACAPOR classifica como "o dia um do combate ao 'download' [descarga] ilegal em Portugal".

"Temos identificados mil IP [números que identificam computadores ligados à rede] onde houve pirataria ilegal de filmes e dia 5 entregaremos tudo na PGR. A partir daí, cabe ao Ministério Público identificar as pessoas", disse ao PÚBLICO Nuno Pereira, presidente da ACAPOR.

No levantamento feito pela ACAPOR foram identificados descarregamentos ilegais de filmes "em todos os distritos do país". "Temos a certeza que são endereços [de IP] portugueses", assegurou Nuno Pereira.

A pena por piraria ilegal através da Internet pode ir até aos três anos de prisão.

Notícia corrigida às 15h33Alterada a definição de endereço de IP