Steve Ballmer acredita no "cloud computing" global

“Estamos no começo” do processo, indicou Ballmer, que deixou, porém, um alerta aos seus clientes, na Alemanha: “Está na hora de apanharmos o comboio”.

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“Estamos no começo” do processo, indicou Ballmer, que deixou, porém, um alerta aos seus clientes, na Alemanha: “Está na hora de apanharmos o comboio”.

A computação em “nuvem” – ou “cloud computing” – surgiu por causa das crescentes necessidades de cálculo e armazenamento de dados. Empresas de todo o mundo começaram igualmente a digitalizar todos os seus processos, o que aumentou exponencialmente a quantidade de dados a armazenar. Para tudo isto ficar disponível e ser de rápido e fácil acesso são necessários servidores com grande capacidade que necessitam de manutenção contínua. Para evitar fazerem isso elas próprias, as empresas começaram a subcontratar esses serviços a empresas especializadas.

Uma das grandes vantagens do “cloud computing” é o facto de os utilizadores poderem aceder aos dados que querem a partir de qualquer máquina que esteja ligada à Internet, independentemente de ser ou não a sua máquina habitual.

A Microsoft entrou neste domínio do “cloud computing” já tardiamente, uma vez que os dois pilares do negócio da empresa, o sistema operativo Windows e os programas do Office, se instalam de forma directa nos computadores.

Em contrapartida, empresas concorrentes – como a Google – há vários anos que vão colocando os seus programas na Internet. Para fazer frente a este avanço, a Microsoft lançou a sua plataforma Windows Azure, construída precisamente em função da modalidade “cloud computing”.