Secretário de Estado dos Transportes: empresas ferroviárias, rodoviárias e portos vão cumprir metas de endividamento

“Não é verdade que o sector dos transportes [caminhos-de-ferro, portos e transportes rodoviários], no seu total, não cumpra o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento)”, que prevê uma meta para o crescimento do endividamento de sete por cento, disse Carlos Correia da Fonseca à agência Lusa.

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“Não é verdade que o sector dos transportes [caminhos-de-ferro, portos e transportes rodoviários], no seu total, não cumpra o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento)”, que prevê uma meta para o crescimento do endividamento de sete por cento, disse Carlos Correia da Fonseca à agência Lusa.

“No total das empresas sob a nossa tutela, vamos ter um crescimento do endividamento de 6,8 por cento e não de sete por cento no final do ano”, sublinhou o secretário de Estado dos Transportes.

O secretário de Estado falava à margem da assinatura do protocolo entre a Siemens e o IDMEC-IST – uma associação não lucrativa para a ciência, tecnologia e formação, cujos fundadores são o Instituto Superior Técnico (IST) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), em Lisboa.

Carlos Correia da Fonseca referiu ainda que “poderemos ter de deslizar, aqui ou acolá, em investimentos, mas estamos melhor do que a meta definida para o PEC”.

O membro do Governo admitiu que pode haver “uma empresa que exceda num ponto percentual ou dois, mas outra compensa”, justificou.

Para o secretário de Estado dos Transportes, o que interessa “é o total” do crescimento do endividamento, pois é esse “o espírito” do PEC.

“Neste sector – caminhos de ferro, portos e transporte rodoviário – o PEC é cumprido”, concluiu.

O protocolo hoje celebrado vai permitir desenvolver, em parceria, projectos de investigação na área da aerodinâmica aplicada à alta velocidade ferroviário, no caso do projecto Valero, desenvolvido pela Siemens.