Situação inédita no futebol português moderno

Paulo Duarte fez o mesmo com o Le Mans e o Burkina Faso. E o holandês Guus Hiddink (na foto) até duplicou a experiência, primeiro com o PSV e a Austrália, e depois com a Rússia e o Chelsea.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Paulo Duarte fez o mesmo com o Le Mans e o Burkina Faso. E o holandês Guus Hiddink (na foto) até duplicou a experiência, primeiro com o PSV e a Austrália, e depois com a Rússia e o Chelsea.

Mas no futebol português não há memória de um seleccionador de Portugal liderar ao mesmo tempo um clube. E é preciso recuar até à comissão técnica de 1984, para encontrar elementos dos clubes (Toni e Morais, adjuntos do Benfica e FC Porto, respectivamente) na equipa técnica da selecção.

O actual modelo da FPF, com o seleccionador a assumir todas as competências, vigora desde 1987, quando Juca assumiu o cargo. Antes disso foi habitual a coabitação entre um seleccionador (responsável pela convocatória) e um treinador de campo (mais virado para o trabalho táctico) como aconteceu no Mundial de 66 (Luz Afonso/Otto Glória). A última dupla foi Ruy Seabra/Juca.