Árbitros: Vítor Pereira e João Ferreira foram também alvo de ameaças

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O presidente da Comissão de Arbitragem está entre os alvos de ameaças alegadamente feitas nos últimos oito meses Carlos Lopes

A investigação da Polícia Judiciária vai prosseguir no sentido de apurar se, além dos autores materiais, houve alguém que induziu os arguidos na condição de ‘mandante’ para, “antes dos jogos do clube em causa [Benfica], coagirem e a fazerem “ameaças à integridade física e de morte aos árbitros nomeados e aos seus familiares”, de acordo com o comunicado difundido pela PJ.

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A investigação da Polícia Judiciária vai prosseguir no sentido de apurar se, além dos autores materiais, houve alguém que induziu os arguidos na condição de ‘mandante’ para, “antes dos jogos do clube em causa [Benfica], coagirem e a fazerem “ameaças à integridade física e de morte aos árbitros nomeados e aos seus familiares”, de acordo com o comunicado difundido pela PJ.

Os telemóveis e computadores apreendidos nas buscas serão alvo de perícias para recolha de eventuais indícios do seu uso para a criação do clima de intimidação.

Na origem desta investigação, esteve uma audiência pedida por Hermínio Loureiro, presidente demissionário da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que se reuniu com Almeida Rodrigues, director nacional da Polícia Judiciária (PJ) para denunciar as ameaças e coacção que os três árbitros e Vítor Pereira estariam a ser alvo.

Os suspeitos tiveram os seus telefones sob escuta e os computadores sujeitos a controlo de mensagens electrónicas por decisão judicial, devido ao facto de o crime de ameaças telefónicas poder ser esclarecido através da intercepção das telecomunicações do (s) visado(s) e dos arguidos. Nesta fase, não será de excluir que as operadoras dos telemóveis e portáteis apreendidos sejam solicitadas a fornecer à PJ os dados de tráfego dos suspeitos e das vítimas.