Funcionário dos Registos do Funchal detido por suspeita de peculato

Detido nas instalações do Associação Desportiva Pontassolense, de que é presidente, A. M. Silva Góis, de 49 anos, é suspeito de ter apropriado “ilegitimamente , em proveito próprio, de valores que já ultrapassam mais de meio milhão de euros”, revela a direcção da PJ.O Departamento de Investigação Criminal desta corporação no Funchal adianta que foram recolhidos fortes indícios da prática de crime de peculato, após complexas diligências de investigação efectuadas na sequência de uma auditoria ordenada pela Direcção Regional da Administração da Justiça, em articulação com o Instituto Nacional de Registos e Notariado.

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Detido nas instalações do Associação Desportiva Pontassolense, de que é presidente, A. M. Silva Góis, de 49 anos, é suspeito de ter apropriado “ilegitimamente , em proveito próprio, de valores que já ultrapassam mais de meio milhão de euros”, revela a direcção da PJ.O Departamento de Investigação Criminal desta corporação no Funchal adianta que foram recolhidos fortes indícios da prática de crime de peculato, após complexas diligências de investigação efectuadas na sequência de uma auditoria ordenada pela Direcção Regional da Administração da Justiça, em articulação com o Instituto Nacional de Registos e Notariado.

A confirmarem-se as suspeitas de prática do crime de peculato, o referido oficial de registos, com a categoria de ajudante, incorre numa pena de prisão de oito anos. Na qualidade de presidente da Associação Pontassolense, A. M. Silva Gois foi acusado, no início do ano, pelo presidente do Sindicato de Jogadores de ser responsável por vários meses de ordenados em atraso. Joaquim Evangelista denunciou situações dramáticas vividas pelos jogadores do clube, desde despejos por falta de pagamento das rendas a chegadas em "jejum" aos treinos por falta de dinheiro para se alimentarem.