Sporting soma sétimo jogo sem vencer debaixo de um temporal

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A chuva em Olhão dificultou a tarefa dos jogadores Reuters

Muita chuva, forte vento e frio. Tudo conjugado, acabou por ser o Olhanense o mais bem adaptado aos condicionalismos meteorológicos. Depois de uma derrota não comprometedora frente ao Everton (2-1), em Liverpool, para a Liga Europa, os “leões” somaram o sétimo jogo consecutivo sem vitórias: quatro derrotas (duas por goleada) e dois empates a zero.

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Muita chuva, forte vento e frio. Tudo conjugado, acabou por ser o Olhanense o mais bem adaptado aos condicionalismos meteorológicos. Depois de uma derrota não comprometedora frente ao Everton (2-1), em Liverpool, para a Liga Europa, os “leões” somaram o sétimo jogo consecutivo sem vitórias: quatro derrotas (duas por goleada) e dois empates a zero.

O encontro arrancou com lances ofensivos intercalados nas duas balizas, mas os lisboetas começaram a encostar a equipa algarvia à sua área, após o primeiro quarto de hora. Sem João Moutinho e Izmailov (lesionados), Carlos Carvalhal chamou Yannick e Saleiro, com este último a acompanhar Liedson (que chegou a estar em dúvida para este jogo) no ataque, recuando Djaló para o lado direito do meio-campo.

Apesar do domínio lisboeta, foi o Olhanense a criar a primeira grande oportunidade do encontro, num lance desperdiçado por Djalmir, após abertura de trivela de Tengarrinha. A resposta do “leão” foi célere, mas ineficaz, com Grimi (29’), Tonel (36’) e Matías (40’) a falharem o alvo ou a encontrarem a oposição de Ventura.

Os homens de Olhão foram perdendo gás (corriam contra o forte vento que se fazia sentir), depois de terem criado uma mão-cheia de lances, mais ou menos inconsequentes, na área de Rui Patrício, maioritariamente construídos em jogadas de contra-ataque e pela faixa direita. O empate ao intervalo penalizava o Sporting, após um primeiro tempo bem disputado, apesar das condições meteorológicas francamente adversas.

Estas mantiveram-se na segunda metade, mas agora com a equipa da casa a jogar a favor do vento. Um factor bem aproveitado desde os primeiros instantes, criando quatro situações de perigo nos primeiros dez minutos. Carvalhal procurou inverter a tendência do jogo, retirando os inoperantes Saleiro (entrou Hélder Postiga) e Matías Fernández (Pereirinha), conseguindo os “leões” recuperar alguma iniciativa e levando finalmente perigo à baliza adversária. O empate acaba por ser aceitável, destacando-se a grande atitude da equipa de Jorge Costa.

Notícia em actualizada às 23h44