Autoridades investigam número "invulgar" de mortes por cancro no IADE

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Em causa poderão estar alguns problemas na ventilação Nuno Ferreira Santos (arquivo)

Além do invulgar número de mortes, foram ainda registados vários problemas do foro oncológico e respiratório em outros funcionários. Números que foram considerados “invulgarmente elevados” pelo presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos, citado pelo mesmo jornal. Jorge Espírito Santo defende que a situação deve ser investigada e que se deve tentar perceber o tipo de tumores e excluir eventuais comportamentos de risco ou antecedentes genéticos entre os afectados.

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Além do invulgar número de mortes, foram ainda registados vários problemas do foro oncológico e respiratório em outros funcionários. Números que foram considerados “invulgarmente elevados” pelo presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos, citado pelo mesmo jornal. Jorge Espírito Santo defende que a situação deve ser investigada e que se deve tentar perceber o tipo de tumores e excluir eventuais comportamentos de risco ou antecedentes genéticos entre os afectados.

O caso já motivou duas denúncias à Administração Regional de Saúde de Lisboa que assegurou estar a acompanhar a situação. Contudo, garantiu que, até ao momento, nada foi encontrado que possa justificar uma relação entre as mortes e as supostas avarias na ventilação do edifício projectado por Tomás Taveira.

Ainda assim, alguns professores ouvidos pelo jornal explicaram que trabalham com materiais tóxicos e que o pouco arejamento das salas faz com que estejam permanentemente a inalá-los. Por seu lado, Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing explicou ao “Expresso” que nenhum dos controlos que fez à qualidade do ar revelou problemas significativos e que apenas foi recomendado que se arejasse mais os locais de trabalho.