Derrocada de muralha do castelo de Campo Maior obriga a realojar 50 famílias

A Câmara de Campo Maior justifica a medida sustentando que a derrocada ocorrida na muralha do castelo coloca em risco as famílias que aí habitam. O município activou os serviços de Protecção Civil e ordenou o isolamento imediato da zona.

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A Câmara de Campo Maior justifica a medida sustentando que a derrocada ocorrida na muralha do castelo coloca em risco as famílias que aí habitam. O município activou os serviços de Protecção Civil e ordenou o isolamento imediato da zona.

O desmoronamento ocorreu na sequência das fortes chuvadas que têm atingido a região alentejana nos últimos dias.

Segundo o comunicado, esta medida vai obrigar à deslocação de cerca de 50 famílias de etnia cigana, que residem junto à muralha, estando os respectivos serviços camarários a desenvolver soluções alternativas para o seu realojamento.

O município explica ainda que solicitou o apoio do Governo Civil de Portalegre para accionar todos os mecanismos necessários no sentido de garantir as condições para a acção de realojamento.

“O objectivo é encontrar uma solução temporária para aquelas famílias, mas é intenção da autarquia avançar com uma solução de alojamento definitiva, pelo que será fundamental o apoio das entidades governamentais através de fundos de apoio à habitação”, acentua o comunicado.

O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, vai também exigir ao Governo, nomeadamente através do Ministério da Cultura, uma intervenção imediata naquele monumento.