A magia de Angel Di María foi suficiente para bater o AEK

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Javi Garcia (entrou na segunda parte) e Di Maria festejam o segundo golo do Benfica José Manuel Ribeiro / Reuters

Di María terá hoje exponenciado a frustração de Jorge Jesus por não poder contar com o argentino no clássico com o FC Porto no próximo domingo. Depois da expulsão infantil no encontro com o Olhanense para o campeonato, o médio retractou-se com uma grande exibição e com os dois golos da vitória “encarnada” frente aos gregos do AEK de Atenas, por 2-1, na despedida da fase de grupos da Liga Europa. Numa partida onde nada estava em causa, os lisboetas recorreram à equipa de reservas para cimentar a liderança no Grupo I, aguardando o sorteio de hoje da UEFA para conhecer o adversário nos 16-avos-de-final.

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Di María terá hoje exponenciado a frustração de Jorge Jesus por não poder contar com o argentino no clássico com o FC Porto no próximo domingo. Depois da expulsão infantil no encontro com o Olhanense para o campeonato, o médio retractou-se com uma grande exibição e com os dois golos da vitória “encarnada” frente aos gregos do AEK de Atenas, por 2-1, na despedida da fase de grupos da Liga Europa. Numa partida onde nada estava em causa, os lisboetas recorreram à equipa de reservas para cimentar a liderança no Grupo I, aguardando o sorteio de hoje da UEFA para conhecer o adversário nos 16-avos-de-final.

A história do encontro de hoje ficou ainda marcada pela desconcentração benfiquista nos minutos finais, quando, a vencer por 2-0, permitiu o primeiro golo em casa sofrido nesta fase da competição e viu o poste impedir o segundo.

Como era esperado, Jorge Jesus procedeu a uma total revolução na equipa “encarnada”, chamando à titularidade nada menos do que dez habituais não titulares e Di María, que já estava, de qualquer modo, fora da partida com o FC Porto, por castigo disciplinar. O argentino acabou por ser a chave para o triunfo.

A partida proporcionou ainda a estreia absoluta em jogos oficiais do jovem defesa central Roderick Miranda, de 18 anos, fazendo dupla com Miguel Vítor. Na frente da defesa, acabou por ficar o regressado Carlos Martins (depois de dois meses ausente, por lesão), com Felipe Menezes mais adiantado, com a missão (falhada) de render Aimar e municiar a dupla atacante: Nuno GomesWeldon. Novidade total na equipa titular foi Fábio Coentrão, um jogador que não integrava inicialmente os convocados, por se encontrar engripado, mas que acabou por recuperar e merecer uma chamada de última hora. Será a sua última partida do ano, já que, tal como Di María, irá cumprir castigo disciplinar na partida de domingo com os “dragões”.

Imprimindo alguma pressão inicial ao encontro, os portugueses (que alinharam no sistema táctico habitual) poderiam ter chegado à vantagem logo aos 14’, se Felipe Menezes não tivesse desperdiçado (acertou no poste) uma grande penalidade “escavada” por Nuno Gomes. O lance foi fabricado por Luís Filipe, na direita, que cruzou para o avançado, que acabou derrubado por Araújo.

Numa primeira metade amorfa de parte a parte, acabaria por valer o golo de Di María, em cima dos 45’, num remate forte e cruzado de fora da área, com a bola a bater no relvado e a trair o guarda-redes Saja.

Em vantagem no marcador, o Benfica regressou moralizado para a segunda parte, com Di María a personificar a confiança da equipa. Aos 54’, a classe do argentino emergiu numa tentativa de chapéu a Saja que a barra impediu de entrar na baliza grega. Mas o sul-amercano haveria mesmo de apontar o segundo aos 73’, com outro gesto técnico monumental. Carlos Martins foi fundamental no timing em que desmarcou o argentino, que retirou um adversário da frente e, com um toque de letra, voltou a bater Saja e a levantar os cerca de 20 mil adeptos presentes nas bancadas da Luz.

Já com os “titulares” Javi García e Óscar Cardozo em campo, a equipa de Jorge Jesus acabaria por atravessar muitas dificuldades com a reacção grega. E o AEK chegaria mesmo ao golo de honra, com toda a justiça, após um toque de calcanhar disparatado de Di María no meio-campo e o desacerto de Miguel Vítor já na área. Blanco ficou isolado, com espaço para bater Júlio César, aos 84’.

Notícia actualizada às 22h41