Linha do Tâmega encerra dois anos para obras

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Ana Paula Vitorino foi recebida por um grupo de manifestantes à chegada a Amarante Adriano Miranda (arquivo)

Ana Paula Vitorino, que se reuniu hoje em Amarante com os autarcas de Amarante e Marco de Canaveses e presidentes das juntas de freguesia servidas pela linha férrea, reafirmou, com base no relatório que lhe foi entregue na semana passada pela Refer, que a linha - 12 quilómetros de via férrea entre Livração, na linha do Douro e Amarante - não tinha condições de segurança para se manter aberta.

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Ana Paula Vitorino, que se reuniu hoje em Amarante com os autarcas de Amarante e Marco de Canaveses e presidentes das juntas de freguesia servidas pela linha férrea, reafirmou, com base no relatório que lhe foi entregue na semana passada pela Refer, que a linha - 12 quilómetros de via férrea entre Livração, na linha do Douro e Amarante - não tinha condições de segurança para se manter aberta.

"Os carris e as travessas estão em profundo estado de degradação", frisou. "Dentro de quatro meses teremos a obra a iniciar e a estimativa que temos de suspensão do serviço é de cerca de dois anos", afirmou a secretária de Estado, que adiantou que a Refer vai tentar encurtar aquele prazo.

"Temos que pôr uma linha capaz, segura e que quando reabrir deve ser uma linha com melhor serviço e melhor coordenação com os comboios que vão para o Porto e ainda com comboios mais confortáveis", assegurou Ana Paula Vitorino.

Algumas dezenas de pessoas das freguesias servidas pela linha ferroviária do Tâmega manifestaram-se hoje em Amarante à chegada da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Os populares queixam-se, sobretudo, de "não terem sido avisados" da suspensão da circulação dos comboios e desconfiam que o Governo pretenda encerrar a linha férrea "definitivamente".