Gordon Brown: terceiro choque petrolífero requer soluções mundiais

Fotogaleria

“A economia mundial enfrenta o terceiro choque petrolífero deste último decénio”, já que o barril de petróleo valia 10 dólares (6,38 euros) há dez anos e hoje cota-se nos 135 dólares (86,09 euros), observou o chefe do Governo britânico, que coincide com os protestos dos camionistas que apelam à baixa dos impostos sobre os combustíveis.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“A economia mundial enfrenta o terceiro choque petrolífero deste último decénio”, já que o barril de petróleo valia 10 dólares (6,38 euros) há dez anos e hoje cota-se nos 135 dólares (86,09 euros), observou o chefe do Governo britânico, que coincide com os protestos dos camionistas que apelam à baixa dos impostos sobre os combustíveis.

“Não há uma resposta fácil para o problema mundial do petróleo sem uma estratégia mundial concertada”, declarou, acrescentando que é por isso que o Reino Unido fará pressão para que uma estratégia mundial seja implementada para respondeu ao impacto dos preços elevados do petróleo, assunto que estará na mesa da próxima cimeira dos G8, no Japão.

Num contexto de “procura a subir e de oferta insuficiente”, que deverá manter-se com o desenvolvimento económico da Ásia, " cada país deve encontrar os meios para se tornar mais eficiente e de diversificar as suas fontes” energéticas, escreve Gordon Brown.

"Assim, o nosso objectivo de fazer do Reino Unido uma economia de baixa emissão de carbono torna-se uma prioridade económica e um imperativo ecológico", refere ainda o primeiro-ministro britânico no “Guardian”.