Infarmed esclarece não ser autoridade competente para regular suplementos alimentares

Foto
A Autoridade Nacional do Medicamento deu conhecimento das suspeitas das reacções adversas às entidades competentes Miguel Madeira (arquivo)

O esclarecimento surge na sequência da notificação de três reacções adversas graves, que podem estar associadas ao consumo do suplemento alimentar Depuralina, cuja venda foi hoje suspensa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O esclarecimento surge na sequência da notificação de três reacções adversas graves, que podem estar associadas ao consumo do suplemento alimentar Depuralina, cuja venda foi hoje suspensa.

Em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento informou ter dado conhecimento das suspeitas das reacções adversas às entidades competentes, mas que não lhe compete fiscalizar os suplementos alimentares.

“O Infarmed, como é seu dever, dará todo o apoio técnico-científico às referidas entidades, dentro das suas áreas de competência”, lê-se ainda no comunicado.

Num comunicado conjunto da Direcção-Geral da Saúde, do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura e do Infarmed, foi oficialmente divulgada a suspensão imediata da venda do suplemento alimentar devido a “fortes suspeitas de associação causal entre a utilização” do produto e o aparecimento de episódios tóxicos graves.