Cancro colo-rectal é o terceiro tipo de cancro mais diagnosticado no mundo

Foto
Apoiar a criação de programas de diagnóstico precoce é uma das prioridades da Europacolon Hugo Delgado

Este tipo de cancro afecta, em todo o mundo, cerca de um milhão de pessoas, a seguir ao cancro do pulmão (1,35 milhões) e o da mama (1,15 milhões).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Este tipo de cancro afecta, em todo o mundo, cerca de um milhão de pessoas, a seguir ao cancro do pulmão (1,35 milhões) e o da mama (1,15 milhões).

A associação internacional Europacolon considera que este tipo de cancro, devido ao crescimento do número de casos, é "uma urgente preocupação de saúde", principalmente devido à elevada taxa de mortalidade da doença.

O aumento da incidência do cancro do cólon e do recto é associado ao envelhecimento da população e alterações no estilo de vida, nomeadamente alimentares.

Na Europa a taxa de incidência anual é de 15 por cento (376 casos) e são diagnosticados mais de 400 mil doentes por ano. Em Portugal, são estimados mais de 5500 novos casos por ano.

As estimativas da associação apontam ainda para que apenas 3 em cada 100 pessoas com CCR metastizado sobrevivam por mais de cinco anos, apesar de ser um cancro "altamente tratável se feito um diagnóstico precoce". Segundo a assossiação, "as mortes podem ser reduzidas em 50 por cento, até ao ano de 2020, se as entidades agirem agora".

Uma dieta com muitas gorduras e proteínas e pobre em fibras, a existência de um familiar próximo com cancro no intestino, o tabagismo e o alcoolismo são factores de risco.

Apoiar a criação de programas de diagnóstico precoce é uma das prioridades da Europacolon, que tem ainda grupos de ajuda para doentes.