Ministério do Ambiente responsabiliza autarquias pelas cheias e trânsito

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O maior pico de chuva, em Lisboa, registou-se entre as 4h00 e as 5h00 Daniel Rocha/PÚBLICO (arquivo)

"Estamos numa área de competência autárquica. Tem a ver com as infra-estruturas urbanas. O problema do ordenamento do território já não é o mais sério em Portugal", disse aos jornalistas o ministro do Ambiente, Nunes Correia, quando questionado sobre as causas das complicações do mau tempo.
Falando à margem da apresentação da Plataforma de Avaliação de Impacte Ambiental Digital, em Lisboa, o governante considerou ainda que há "falta de hábito" de fazer limpezas regulares para evitar cheias, embora reconheça que só uma peritagem pode apurar as razões destas complicações.

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"Estamos numa área de competência autárquica. Tem a ver com as infra-estruturas urbanas. O problema do ordenamento do território já não é o mais sério em Portugal", disse aos jornalistas o ministro do Ambiente, Nunes Correia, quando questionado sobre as causas das complicações do mau tempo.
Falando à margem da apresentação da Plataforma de Avaliação de Impacte Ambiental Digital, em Lisboa, o governante considerou ainda que há "falta de hábito" de fazer limpezas regulares para evitar cheias, embora reconheça que só uma peritagem pode apurar as razões destas complicações.

O mau tempo criou problemas sobretudo na área da Grande Lisboa, Setúbal e Santarém, havendo até agora a registar uma pessoa desaparecida e uma vítima mortal, em Belas (Sintra), cuja viatura em que seguiam foi arrastada pelas águas para a Ribeira do Jamor.

O concelho de Lisboa foi onde se registou a maior precipitação durante a madrugada de hoje, seguindo-se os concelhos de Santarém e Setúbal, segundo o Instituto de Meteorologia.

Entre as 04h00 e as 05h00 foram registados em Lisboa 30 milímetros de precipitação, o que corresponde ao maior pico de chuva registado hoje.