Sócrates reafirma intenção de criar 150 mil novos empregos até final da legislatura

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"Desde que iniciámos funções, a economia gerou 94 mil postos de trabalho. Não vejo nenhuma razão para que no próximo ano e meio não consigamos ter mais emprego e conseguirmos atingir o nosso objectivo", afirmou o primeiro-ministro aos jornalistas, à entrada do Centro de Saúde de Torres Vedras, ao comentar a taxa de desemprego hoje divulgada pelo INE.

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"Desde que iniciámos funções, a economia gerou 94 mil postos de trabalho. Não vejo nenhuma razão para que no próximo ano e meio não consigamos ter mais emprego e conseguirmos atingir o nosso objectivo", afirmou o primeiro-ministro aos jornalistas, à entrada do Centro de Saúde de Torres Vedras, ao comentar a taxa de desemprego hoje divulgada pelo INE.

Sócrates destacou a baixa do desemprego para 7,8 por cento no último trimestre de 2007, uma descida de 0,4 pontos percentuais face ao trimestre homólogo. "Entre Dezembro de 2006 e Dezembro de 2007 temos menos 19 mil desempregados. Pela primeira vez, temos uma diferença tão grande de um ano para o outro", afirmou o primeiro-ministro.

José Sócrates considerou a descida homóloga da taxa de desemprego de 8,2 para 7,8 por cento no quarto trimestre do ano passado como "sinais muito positivos para a evolução da nossa economia".

Sobre o facto de a média anual da taxa de desemprego se ter agravado de 7,7 por cento em 2006 para oito por cento em 2007, o primeiro-ministro desvalorizou, afirmando apenas que há "uma tendência de descida muito positiva".

A taxa de desemprego baixou para 7,8 por cento no último trimestre de 2007, um valor inferior ao dos meses anteriores, mas que não foi suficiente para impedir um agravamento no conjunto do ano, para oito por cento.

O número de desempregados no quarto trimestre atingiu os 439,5 mil e no total do ano, o INE estima que o desemprego afectasse 448,6 mil pessoas.