Ministro diz que reorganização territorial das forças de segurança eliminou “descontinuidades”

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Rui Pereira lembrou que a reforma da Segurança Interna vai dotar de mais meios as forças de segurança Pedro Cunha (arquivo)

Rui Pereira assinalou hoje em Rio de Mouro, Sintra, o final da reestruturação territorial com a passagem do posto da GNR para a PSP, sob o olhar dos agentes da PSP e de dezenas de crianças.

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Rui Pereira assinalou hoje em Rio de Mouro, Sintra, o final da reestruturação territorial com a passagem do posto da GNR para a PSP, sob o olhar dos agentes da PSP e de dezenas de crianças.

"É um dia importante para Sintra por terminar uma operação complexa e bem sucedida de reorganização do dispositivo territorial que serve para dar mais segurança aos cidadãos", afirmou o ministro durante a cerimónia.

Rui Pereira sublinhou que "a criminalidade grave e violenta é uma preocupação" que "tira a liberdade às pessoas".

O ministro acrescentou que se pretende "criar uma área em que a Polícia de Segurança Pública, sem descontinuidade, tenha a responsabilidade do policiamento em defesa do cidadão".

Rui Pereira lembrou ainda que a reorganização do dispositivo territorial é apenas uma parte da reforma da Segurança Interna, que está em curso e que irá permitir, no prazo de cinco anos, dotar de mais meios as forças de segurança. "Permitirá ainda uma melhor coordenação e cooperação entre todos", acrescentou.

Presente na cerimónia, o director nacional da PSP, Orlando Romano, afirmou que esta reforma foi uma "decisão política correcta e acertada" que garantiu a continuidade geográfica da PSP desde Vila Franca de Xira até à entrada de Sintra e Cascais.

Segundo Orlando Romano, já estão colocados na divisão de Sintra 499 elementos distribuídos pelas esquadras de Queluz, São Marcos, Algueirão Mem-Martins, Mira Sintra, Casal de Cambra, Massamá, Rio de Mouro e ainda pelas esquadras de investigação criminal, de trânsito, de intervenção e fiscalização.

À margem da cerimónia, o director nacional da PSP adiantou que estes meios poderão ser reforçados consoante as necessidades, através da deslocação de meios.

"Além disso existem meios suplementares da direcção nacional que serão também deslocados e actuarão conforme as necessidades", assegurou, acrescentando que é feita "uma avaliação permanente das necessidades do corpo de intervenção nas áreas dos comandos metropolitanos".