Mais de metade das baleias capturadas pelo Japão na Antárctica estavam prenhas
Em comunicado, a organização acrescenta que uma das três baleias-comuns também estava prenha.
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Em comunicado, a organização acrescenta que uma das três baleias-comuns também estava prenha.
“Estas estão estatísticas cruéis que o Governo japonês disfarça de ciência”, comentou Nicola Beynon, da HSI.
Apesar da moratória à caça comercial à baleia, imposta em 1987 pela Comissão Baleeira Internacional, o Japão continua a caçar baleias, alegando fins científicos, uma das poucas excepções previstas pela comissão.
Há três anos que a HSI tem a decorrer no Tribunal Federal australiano um processo contra a empresa nipónica Kyodo Senpaku Kaisha sobre as alegadas violações à legislação de Camberra pelos caçadores japoneses no santuário situado a 160 quilómetros da costa da Antárctida e dois mil quilómetros a Sul da Austrália.
A organização espera que uma sentença do tribunal ponha fim à caça no santuário em águas australianas, antes do início da próxima caça à baleia.
“Os australianos ficam horrorizados ao saber que baleias prenhas, que vivem nas águas quentes australianas, serão alvo dos caçadores japoneses este Inverno”, acrescentou Beynon.