Tribunal de Felgueiras chama José Sócrates a depor no julgamento do "saco azul"

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O juiz presidente do colectivo de juízes afirmou hoje, durante a sessão do julgamento do chamado "saco azul" de Felgueiras, que José Sócrates e os parlamentares podem optar por depor por escrito, sublinhando que "tal deverá ser a prerrogativa usada para o efeito".
O primeiro-ministro foi arrolado como testemunha pelo arguido Horácio Costa, o qual tem vindo a dizer que "quando Sócrates era ministro do Ambiente e dirigente nacional do PS foi avisado da existência de um 'saco azul' de recolha de fundos para as campanhas do PS de Felgueiras".

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O juiz presidente do colectivo de juízes afirmou hoje, durante a sessão do julgamento do chamado "saco azul" de Felgueiras, que José Sócrates e os parlamentares podem optar por depor por escrito, sublinhando que "tal deverá ser a prerrogativa usada para o efeito".
O primeiro-ministro foi arrolado como testemunha pelo arguido Horácio Costa, o qual tem vindo a dizer que "quando Sócrates era ministro do Ambiente e dirigente nacional do PS foi avisado da existência de um 'saco azul' de recolha de fundos para as campanhas do PS de Felgueiras".

Na lista de 62 testemunhas que a defesa de Fátima Felgueiras apresentou ao tribunal estão outros muitos membros do PS: Armando Vara, Narciso Miranda, Mesquita Machado ou Carlos Zorrinho também foram arrolados.
A lista tem igualmente testemunhas do PSD, como os autarcas Paulo Teixeira e Arménio Pereira, de Castelo de Paiva e Paços de Ferreira, respectivamente.

Júlio Faria, por seu lado, apresentou 17 testemunhas, entre as quais, Carlos Zorrinho, dirigente do PS, Francisco Assis, membro da comissão política do partido, e Manuel Queiró, dirigente do CDS-PP.