Apenas um homem disparou na escola de Montreal

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De acordo com testemunhas, o atirador disparou indiscriminadamente sobre os alunos Paul Chiasson/EPA

Seeta Ramdass, do Montreal General Hospital, avançou que doze pessoas deram entrada naquela unidade, incluindo seis em estado crítico (dois muito graves e quatro com uma situação grave mas estável).

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Seeta Ramdass, do Montreal General Hospital, avançou que doze pessoas deram entrada naquela unidade, incluindo seis em estado crítico (dois muito graves e quatro com uma situação grave mas estável).

Por sua vez, Martine Millette, da polícia de Montreal, indicou que homem armado disparou sobre si próprio e que tudo indica que terá cometido suicídio.

Devansh Smri Vastava, um dos alunos do colégio, contou que viu um homem vestido com uma espécie de uniforme militar e armado com “uma grande espingarda” entrar na cafetaria da escola. “Ele começou simplesmente a disparar sobre as pessoas. Não se importava sobre quem disparava”, disse Vastava, acrescentando que ouviu pelo menos 20 disparos.

Outras testemunhas afirmam ter visto um homem vestido com um grande casaco preto e armado a entrar no mesmo local e que quando começou a disparar muitos se deitaram no chão, enquanto outros tentaram fugir.

A polícia indicou que o indivíduo armado aparentava ter cerca de 20 anos de idade, desconhecendo-se se tinha alguma ligação ao colégio ou qual foi o motivo da sua acção.

Uma brigada SWAT (grupo especializado em armas e tácticas especiais) e unidades com cães foram mobilizadas para a escola, que tem três mil estudantes e está situada perto da baixa da cidade. De acordo com o sargento Giuseppe Boccardi, em declarações à CNN, estas equipas percorreram todos os andares do edifício em busca de mais vítimas, mas a maioria dos alunos tinha conseguido abandonar ilesa o estabelecimento.

Dois centros comerciais situados nas imediações do colégio foram igualmente evacuados por precaução.

O tiroteio mais grave registado no Canadá ocorreu igualmente em Montreal, quando um homem armado matou 14 mulheres numa escola politécnica a 6 de Dezembro de 1989, antes de se suicidar.