Manuel Alegre nega que recebe três mil euros de reforma da RDP

Foto
Alegre diz ser vítima de uma infâmia que "visa atingir uma pessoa impoluta" Nuno Veiga/Lusa (arquivo)

“Como trabalhei alguns meses na rádio e sempre mantive esse vínculo, no meu regime contributivo, ao longo destes 30 anos, estão uma parte da rádio. Mas isso é muito pouco, é quase uma insignificância naqueles três mil euros e tal que é a reforma a que tenho direito”, explicou Manuel Alegre em declarações à RTP.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Como trabalhei alguns meses na rádio e sempre mantive esse vínculo, no meu regime contributivo, ao longo destes 30 anos, estão uma parte da rádio. Mas isso é muito pouco, é quase uma insignificância naqueles três mil euros e tal que é a reforma a que tenho direito”, explicou Manuel Alegre em declarações à RTP.

O vice-presidente da Assembleia da República considera que a notícia do “Correio da Manhã”, segundo a qual esteve apenas três meses como director dos Serviços Criativo e Culturais da RDP e que pelo trabalho desempenhado foi reformado este mês com 3219,95 euros mensais, uma “mentira e infâmia que visa atingir uma pessoa impoluta”.

Manuel Alegre sublinha mesmo que “como antigo preso político” tem direito a uma pensão que nunca reclamou.

Manuel Alegre entrou para a RDP logo depois de ter regressado do exílio em Argel, pouco depois do 25 de Abril. Mas assim que foi eleito deputado do PS, nas primeiras eleições democráticas para a Assembleia Constituinte, em Abril de 1975, nunca mais desempenhou trabalho efectivo no cargo para o qual fora designado. Alegre revela, no entanto que, caso alguma vez não tivesse sido eleito, “teria regressado para a RDP”.