G8: crescimento económico mundial deverá manter-se sólido em 2006

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Representantes da Rússia, que este ano detém a presidência do G8, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Japão e Itália reuniram-se hoje para discutirem os problemas de segurança e abastecimento de petróleo, assim como a liberalização do comércio e a dívida dos países mais pobres.

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Representantes da Rússia, que este ano detém a presidência do G8, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Japão e Itália reuniram-se hoje para discutirem os problemas de segurança e abastecimento de petróleo, assim como a liberalização do comércio e a dívida dos países mais pobres.

No comunicado final, os ministros das Finanças dos países mais ricos do mundo manifestaram-se convictos que a economia mundial seguirá este ano um bom ritmo.

Os ministros do G8 expressaram também o apoio à decisão do Fundo Monetário Internacional de perdoar a dívida aos 19 países mais pobres do mundo, refere a Lusa.

No comunicado conjunto, o G8 exorta a Associação Internacional de Fomento e o Banco Africano de Desenvolvimento a adoptarem quanto antes todas as medidas necessárias para tornar efectivo o perdão da dívida destes países, que ascende a 3300 milhões de dólares.

Os ministros das Finanças acordaram igualmente impulsionar o diálogo sobre a política energética global entre os países produtores e consumidores.

Referindo-se à gripe das aves, o comunicado constata o risco de pandemia e as consequências económicas e financeiras que essa situação implicaria, pelo que exorta o apoio financeiro aos países mais pobres na luta contra a doença.

Os titulares das pastas das Finanças assinalam "o progresso conseguido na luta contra o branqueamento de dinheiro e o financiamento do terrorismo" e realçam o compromisso dos membros do G8 em manter a cooperação regional neste âmbito.

No comunicado final, os ministros das Finanças dos países mais ricos do mundo apelam aos 149 países da Organização Mundial do Comércio para que façam "um esforço suplementar" para alcançar "um acordo até ao final do ano".

"Reafirmamos que é essencial alcançar um resultado ambicioso" nas negociações em curso, reconhecendo "que os esforços suplementares são necessários", refere ainda o comunicado.